TEXTOS

 

EDILUAL - Editora Lucarocas Artes e Letras

Somos mais que editora. Somos sonhos que se realizam.

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Aqui estão postados textos escritos pelo Lucarocas

para livros editados pela EDILUAL

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ENTRE O VERSO E A PROSA

         *Lucarocas a Arte de Ser

 

Entre o verso e a prosa

Há um lume de união

Há a arte generosa

Pulsando do coração

Existe um elo que acalma

Em toda beleza d’alma

Que é pura iluminação.

 

E o universo de dois

Num encontro a iluminar

Não deixa para depois

Esse exercício de amar

Onde a prosa e o verso

Somente nesse universo

É que se pode encontrar.

 

Há uma menção verdadeira

Por onde a arte caminha

Como nos mostra Bandeira

Nos traços da sua linha

E que é iluminada

Na poesia sagrada

Que nos escreve a Lourdinha.

 

Bandeira cordelizando

À sua amada é eterno

Por aqui vai Triunfando

Com seu poemar bem terno

E no verso e seu repente

Viva a vida plenamente

O aconchego do inverno.

 

E Sobre qualquer assunto

Diz ele eu sei escrever

E logo ele chega junto

Para um tema transcrever

Um caderno diferente

Entre livros é presente

Na grandeza do seu ser.

 

É um dos Antologistas

Teus olhos traz um brilhar

Anjos são apologistas

No exercício de amar

E o Ubicu-o: O Senhor

Traz uma benção de amor

Nas Letras do seu cantar.

 

Também No sertão tem vida

O sertão que eu amo então

A Maravilha escondida

Onde Deus coloca a mão

Bandeira é Cabra da peste

Um defensor do Nordeste

Que traz Amor e Paixão.

  

Homenagem ao Instituto

De cegos no seu olhar

Nos versos faz seu tributo

No melhor do poemar

E no seu versejar mil

O Jornal Vida Brasil

Faz o homenagear.

 

Outro tempo vai chegando

Estou aqui escrevendo

E O amor afirmando

Que no mundo vai crescendo

Que o Natal de Jesus

É uma fonte de luz

No Otimismo nascendo.

 

A Arte de escrever

É a Metáfora da vida

Faz a Paixão renascer

Sarando qualquer ferida

Assim a Minha verdade

Palavras sem vaidade

Faz a arte renascida.

Mesmo sendo iluminados 

Há o Lado escuro do ser

Onde existem Abandonados

Na ilusão do sofrer

E enfrentam os destinos

Nos encantos nordestinos

No Mar desse transcender.

 

Mesmo sendo tão felizes

Na estrada percorrida

Desprezam os seus países

Por soa dor tão sofrida

E carregam na memória

A ilusão da história

Que faz o Jornal da vida.

 

Mas todos são vencedores

No exercer da missão

Pois foi A nós professores

Que aprendemos Perdão

E Deus em sua magia

Nos deu para a poesia

A cor da inspiração.

  

Como toda a poesia

Traz a centelha do amor

As nuances da alegria

E da beleza esplendor

E encerrando esse bloco

Bandeira deixa no foco

Jesus Cristo é o Senhor.

  

Assim a parte primeira

Por onde o verso caminha

Se apresentou o Bandeira

Nessa poesia minha

Agora a segunda parte

Se verá a grande arte

Da escritora Lourdinha.

 

E com texto encantador

Sereno como oração

Pra Ser feliz no amor

Só Palavras de perdão

Que nos leva à liberdade

Nos mostrando a claridade

Para Além da escuridão.

 

Os nossos planos concretos

Trazem forças pra vencer

Homenagem Aos nossos netos

Fazemos Ao escrever

Pois os Livros e livreiros

Vão mostrar os paradeiros

Pra aqueles que sabem ler.

 

Há as Saudades eternas

Que nos fazem recordar

Também as lições paternas

Te convido a viajar

Vida de superação

Minhas fases de lição

Que ao mundo vai ensinar.

 

Pensando em um novo normal

Minha mãe sempre na frente

Sua Súplica natural

É de Ausência do presente

E Cuidando com carinho

Vai dizendo no caminho

Meu viver segue contente.

 

A rosa e seu jardineiro

Um do outro não se intriga

Meu dia cego primeiro

Me causa certa fadiga

Mas para meu caminhar

Quem vai me orientar

É Minha bengala amiga.

  

Nos perdoe o impossível

Naquilo que se sonhou

Um mundo novo é possível

Pois o Inverso chegou

E ele está bem ali

Enquanto Estou aqui

Esquecendo o que passou.

 

Entre o Ver e o Enxergar

Existe O mundo da cor

Há um Deus a nos mostrar

Toda nuance do amor

A Criança que há em mim

Para esse Deus só diz sim

Para espantar toda dor.

 

Se é A chuva e As flores

O que você vê no chão

E o que eu sinto são valores

No Amor e na Paixão

Mesmo que fique tristonho

Nos Países do meu sonho

Não verá desilusão.

 

Pois A linguagem do amor

Nos enche de conteúdo

Nos aliviando a dor

Pois meu Deus está em tudo

E a Responsabilidade

E saúde traz verdade

Com o aprender do estudo.

 

Natal que traz A Vida

Na Arte de incluir

No Meu caminho é erguida

A bandeira do existir

Natal festa de alegria

E a Paz que contagia

Novo mundo a construir.

 

Entre Calar ou Gritar

Prece a Deus é lealdade

E Ele vai me mostrar

Qual é a Minha verdade

A terra que me escolheu

Perdão que Ele me deu

Será minha liberdade

  

Lágrimas que vou chorar

Regarão qualquer semente

Algum fruto vai brotar

Pois Amo-te simplesmente

Pois lágrima é renascer

Para fazer florescer

Nova vida De repente.

 

A escrita em minha vida

Traz sempre O teu olhar

Seja A última despedida

Que venha nos machucar

A flor perfeita do amor

Fará o Pássaro cantor

Nosso amor sempre lembrar.

 

Pois eu trago nos meus versos

A beleza do esplendor

E nos Amores diversos

Eu sempre vou regando A flor

Pois nela eu Sou mulher

Pra viver como quiser

O meu desejo de amor.

 

E todas minhas escritas

Vem de um coração risonho

E as Palavras não ditas

É pra não deixar tristonho

O coração da Lourdinha

E hoje ela então caminha

Na Cidade dos meus sonhos.

 

Fortaleza, 05 de julho de 2022.


 

Texto para o livro

Polifonias de Expedito Ximenes

Fortaleza - Ceará

 


POLIFONIAS, MENTIRAS SINCERAS

                          Por Lucarocas


                       Polifonias faz voz

No silêncio de um grito

Quando da alma faz foz

Um sentimento bonito

Que na ternura da alma

A emoção se acalma

Nas palavras do Expedito.

 

Uma mentira completa

Ele começa afirmando

Dizendo Não sou poeta

Ouve voz vai registrando

E o rosto fica vermelho

E num reflexo de Espelho

O texto vai espelhando.

 

Não define com sinônimos

O ato de escrever

E talvez alguns Antônimos

É possível florescer

E numa questão de fé

Pergunta então O que é?

Todo esse transcender.

 

Nele há sempre a Presença

De uma certa Insanidade

Também um valor da cresça

Nas luzes da santidade

Mas na sua Infinitude

 Prisão de atitude

Clamando por liberdade.

 

Em suave Movimento

Vão brotando as Fantasias

Carinhando sentimento

Do broto das alegrias

E em outra Insanidade

A alma faz liberdade

Nos ritos da poesia.

 

Nos Lampejos sem depois

Há Lutar-se muita vez

E um Movimento dois

Leva ao Movimento três

E com toda essa Mudança

Há um  de esperança

Numa Noite que se fez.

 

Numa Passagem Pensando

Prece faz Reticências

Pra uma Morte espiando

Os atos de acontecências

Que na Solitude amassa

Toda uma Vida que passa

Com lutas e resistências.

 

Às vezes Acorrentado

No bojo de uma paixão

E no Armário é guardado

A sua revelação

E na agonia e medo

Analisa o seu segredo

Em Auto-reflexão.

 

Mas um Balanço ele faz

E sua alma conforta

E para um mundo de paz

O poeta Abre a porta

E faz sua caminhada

Para então fazer regada

Uma flor já quase morta.

 

Na alma nasce a Cantiga

De uma grande Confissão

Dos Desencontros que intriga

Desenganos ilusão

E nos cismares anseios

Vai encontrar Devaneios

Também Resignação.

 

Mas num Encontro de amar-se

Vê o universo Enlinhado

Até que um Entregar-se

Quer destino revelado

E na ilusão ufana

Quer saber de uma Cigana

O seu caminho traçado.

 

Foi-se o tempo que Partiu

Em busca da sua infância

Hoje o tempo reprimiu

Toda sua Ignorância

Somente Inquietação

É que faz recordação

Na aurora da distância.

 

Numa Linguagem de alma

Viu Um menino perdido

Nas linhas da sua palma

Viu o seu mundo esquecido

E vendo àquelas imagens

Foi entender as Mensagens

Do caminho percorrido.

 

Sentindo o vento em açoite

Na memória fez Mergulho

E com o orvalho da Noite

O silêncio fez barulho

E na Mensagem que viu

Numa secura engoliu

A força do seu orgulho.

 

Onde estão todos? Pergunta

Suas Palavras perdidas

Que no universo ajunta

Pedaços de suas vidas

Na sua Percepção

Vê Vultos na ilusão

Na Prece das desvalidas.

 

Mas lhe nasce um Recomeço

Num instante de um Segundo

Seu coração faz apreço

Em Imanência com o mundo

E na Sombra do repente

Se faz o Tempo presente

No universo fecundo.

 

Uma ode e um ódi0 ao tempo

Se fez numa exclamação

Num gesto de contratempo

Na força da Vocação

Viu-se a vida por um fio

Se sustentar no vazio

Das dores da solidão.

 

Mas retornando a Viagem

Vida um se fez mais forte

Para fugir da miragem

E do negrume da morte

Veio então a Vida dois

Para deixar pra depois

Destino da sua sorte.

 

Chegando o tempo comum

Renasceu novo florir

E surgiu a Visita um

Para brilhar do existir

Visita dois aflorou

E um clarão se formou

No sentimento de Ouvir

 

Essas mentiras sinceras

Que nos vêm com a leitura

São imagens de quimeras

Que faz a literatura

E que em grandes sinfonias

Se tornam Polifonias

Na alma da criatura.

 

Ouvindo o que é bonito

Nas trilhas das poesias

O silêncio do Expedito

São preces em harmonias

E em diferentes sons

É Deus quem dos dá os tons

Pra essas Polifonias.

  

Fortaleza, 21 de dezembro de 2019.



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